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Em novembro de 2024, a FSSPX organizou mais uma de suas tradicionais Formações: a XXIII Formação do MJCB. Trata-se de uma jornada de palestras que ocorre – presencialmente – uma vez ao ano.
O tema desse ano foi: DILEMAS DA JUVENTUDE: AMIZADE, NAMORO, REDES SOCIAIS, VIDA ESPIRITUAL, VOCAÇÃO.
A FSSPX disponibiliza agora acesso às gravações dessa Formação através da plataforma Hotmart.
CLIQUE AQUI e saiba como adquiri-la.

Fonte: Bulletin Hóstia (SSPX Great Britain) – Tradução: Dominus Est
Para se ter uma ideia de como o Purgatório é organizado, podemos vislumbrá-lo por meio de uma freira francesa que morreu em 22 de fevereiro de 1871 aos 36 anos, e 2 anos depois (em novembro de 1873) ela começou a aparecer do Purgatório para uma colega freira em seu convento. Ela disse: “Posso lhe contar sobre os diferentes graus do Purgatório porque passei por eles. No grande Purgatório, há vários estágios. No mais baixo e doloroso, é como um inferno temporário, e lá estão os pecadores que cometeram crimes terríveis durante a vida e cuja morte os surpreendeu naquele estado. Foi quase um milagre o fato de terem sido salvos, e muitas vezes pelas orações de pais santos ou outras pessoas piedosas. Às vezes, eles nem tiveram tempo para confessar seus pecados e o mundo os considerava perdidos, mas Deus, cuja misericórdia é infinita, deu a eles no momento da morte a contrição necessária para sua salvação por conta de uma ou mais boas ações que realizaram durante a vida. Para essas almas, o Purgatório é terrível.É um verdadeiro inferno, com a diferença de que no inferno eles amaldiçoam a Deus, enquanto nós O abençoamos e agradecemos por ter nos salvado. Aqui, os grandes pecadores que eram indiferentes a Deus, e os religiosos que não eram o que deveriam ter sido estão neste estágio mais baixo do Purgatório. Enquanto eles estão lá [nos reinos mais baixos do Purgatório], as orações oferecidas por eles não os são aplicadas. Por terem ignorado Deus durante a vida, Ele agora, por Sua vez, deixa-os abandonados [sem a ajuda das orações de outros] para que possam reparar suas vidas negligentes e sem valor”.
“Enquanto na terra, não se pode realmente imaginar ou retratar o que Deus realmente é, mas nós (no Purgatório) O conhecemos e O entendemos pelo que Ele é, porque nossas almas estão livres de todos os laços que as prendiam e as impediam de perceber a santidade e majestade de Deus e Sua grande misericórdia. Somos mártires, consumidos, por assim dizer, pelo amor. Uma força irresistível nos atrai para Deus, que é o nosso centro, mas, ao mesmo tempo, outra força nos empurra de volta ao nosso lugar de expiação.” Continuar lendo

Os dias 1 e 2 de fevereiro foram de grande alegria espiritual no Seminário do Sagrado Coração de Zaitzkofen, Alemanha: foram realizadas as Ordenações nas quatro Ordens Menores, bem como a conferência da Tonsura clerical e a Tomada da Batina, de quatro anos letivos do Seminário.
No sábado, 1º de fevereiro de 2025, Festa de Santo Inácio de Antioquia, 13 seminaristas do terceiro ano receberam a ordenação às primeiras Ordens Menores (Porteiro e Leitor) das mãos de D. Alfonso de Galarreta: 1 croata, 1 dinamarquês, 5 alemães, 1 húngaro, 1 holandês e 4 poloneses.
Quatro candidatos do quarto ano foram ordenados às segundas Ordens Menores (Exorcista e Acólito) durante a mesma cerimônia: 1 bielorrusso, 2 alemães e 1 húngaro.
No dia 02 foi realizada a cerimônia de Tomada de Hábito e Tonsura. Neste ano, 12 seminaristas do primeiro ano receberam suas batina das mãos de D. Alfonso de Galarreta: 1 austríaco, 2 belgas, 1 estoniano, 6 poloneses, 1 eslovaco e 1 esloveno.
Outros 12 candidatos do segundo ano foram solenemente admitidos ao estado clerical sob o olhar de seus colegas e parentes: 2 alemães, 1 croata, 7 poloneses, 1 eslovaco e 1 tcheco.
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A FSSPX conta atualmente com (alguns números aproximados):
Está presente em 37 países e visita regularmente outros 35.
Mantém:
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Nota do blog: Colocamos abaixo alguns links sobre a vocação sacerdotal:
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“Senhor, dai-nos sacerdotes,
Senhor, dai-nos santos sacerdotes,
Senhor, dai-nos muitos santos sacerdotes,
Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas,
Senhor, dai-nos famílias católicas,
São Pio X, rogai por nós”

Na festa da Purificação da Santíssima Virgem e da Apresentação do Menino Jesus no Templo, data tradicional para a tomada de batina dos seminaristas, D. Bernard Fellay abençoou as batinas de 12 seminaristas: 10 americanos, 1 canadense e 1 escocês. Ele também conferiu a tonsura clerical a 18 seminaristas: 16 americanos, 1 canadense e 1 sul-africano.
A tonsura é uma cerimônia eclesiástica que introduz o candidato ao sacerdócio na milícia clerical. Na linguagem canônica, o termo “clérigo” significa “separado”, em outras palavras, separado dos leigos e consagrado ao serviço de Deus.
Esse é o primeiro passo no caminho para o sacerdócio: a partir de agora, o clérigo não pertence mais a si mesmo, mas a Cristo e à sua Igreja. Tomar a batina é uma demonstração expressiva dessa verdade: ela proclama diante de todos a morte para o mundo e para si mesmo, que prepara a pertença a Cristo que será realizada primeiro por meio da tonsura e depois por todos os graus do sacramento da Ordem.
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“Senhor, dai-nos sacerdotes,
Senhor, dai-nos santos sacerdotes,
Senhor, dai-nos muitos santos sacerdotes,
Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas,
Senhor, dai-nos famílias católicas,
São Pio X, rogai por nós”

Situado perto de Monschau, na Alemanha, o mosteiro beneditino de Reichenstein foi fundado no século XII como um mosteiro premonstratense, no local de um antigo castelo fortificado do século XI. Após sua secularização em 1802, o local foi vendido a particulares. Durante os dois séculos seguintes, os edifícios foram utilizados como fábrica de telhas e azulejos e empresa agrícola, numa área de 125 hectares.
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Em 2008, o mosteiro beneditino de Notre-Dame de Bellaigue, em Auvergne, ligado à Tradição da Igreja e à liturgia tradicional latina, “comunidade amiga” da Fraternidade São Pio X até então, recebeu o patrimônio e um extenso trabalho de restauração começou a devolver o local à sua vocação monástica, e uma fundação foi realizada em 2017.
No entanto, em 2019, devido a dificuldades internas no mosteiro de Bellaigue, a Fraternidade de São Pio X teve que romper seus laços de amizade com o Superior das duas casas religiosas.

Por sua vez, em 2 de fevereiro de 2025, o Mosteiro de Reichenstein cortou relações com o Prior de Bellaigue e, assim, renovou seus laços com a FSSPX.

Publicamos aqui o comunicado de imprensa pelo qual esta decisão foi tornada pública:

Comunicado do Mosteiro do Imaculado Coração de Maria, Reichenstein (Alemanha)
Após cuidadosa reflexão e oração, devido aos graves problemas internos do Mosteiro de Notre-Dame de Bellaigue, e ao recurso à “Resistência” para as ordenações, distanciamo-nos da autoridade do Rev. Pe. Placide (Prior do Mosteiro Notre-Dame de Bellaigue), nossa sede). Em consciência, não podemos continuar a depender dele.
Queremos continuar nossa vida monástica em fidelidade à tradição beneditina e à Tradição da Igreja Católica, em proximidade e amizade com a Fraternidade Sacerdotal São Pio X.
Mosteiro de Reichenstein, 2 de fevereiro de 2025,
na festa da Purificação de Nossa Senhora,
Pe. Bernard OSB, Prior
Pe. Benoît OSB

Na festa da Purificação da Santíssima Virgem e da Apresentação do Menino Jesus no Templo, data tradicional para a tomada de batina dos seminaristas, o Superior Geral da Fraternidade, Pe. Davide Pagliarani, visitando o seminário Saint Curé d’Ars, em Flavigny-sur-Ozerain, na França, procedeu pessoalmente à bênção e à entrega das batinas aos seminaristas do primeiro ano.
Entre eles estavam: 1 inglês, 1 espanhol, 20 franceses, 1 libanês e 1 suíço.
Em seu sermão, o Superior Geral recordou-nos que vestir a batina hoje em dia requer uma certa dose de coragem. Esta veste tem um significado para o mundo, para a pessoa que a veste e em relação a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em relação ao mundo, esta vestimenta preta é a pregação de um ideal. A pregação de um mistério que o mundo não compreende. E para que esta pregação seja eficaz, não devemos olhar para trás: devemos seguir Nosso Senhor para sempre. Desde o dia da sua Apresentação, que hoje celebramos, Cristo oferece-se ao seu Pai, dando-nos um modelo a seguir.
Em relação a nós, essa cor preta significa a morte para o mundo, que é uma vitória sobre ele. Uma vitória que implica o desapego das coisas deste mundo, mas também o desapego de nós próprios. Mas esta morte para si mesmo não deve assustar-nos. Ela deve ser impulsionada pelo amor de Jesus Cristo.
Em relação a Nosso Senhor, a batina é um compromisso de imitá-Lo. Ela nos esconde dos olhos do mundo, para que possamos cumprir nosso ideal de reproduzir a vida de Cristo: conhecê-lo e fazê-lo conhecido, amá-lo e fazê-lo amado. A batina é um sinal externo e social da presença de Cristo Rei, que deve se manifestar, que deve reinar.
Padre Pagliarani recordou-nos que esta festa é também a das famílias, e que por trás de cada vocação, há um pai e uma mãe, que rezaram e nos deram o exemplo. Muitas vezes, é através do exemplo de uma mãe que Deus coloca no coração de uma criança a semente da vocação. E esta vocação é, sem dúvida, a mais bela recompensa dada aos esposos pela sua fidelidade mútua.
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“Senhor, dai-nos sacerdotes,
Senhor, dai-nos santos sacerdotes,
Senhor, dai-nos muitos santos sacerdotes,
Senhor, dai-nos muitas santas vocações religiosas,
Senhor, dai-nos famílias católicas,
São Pio X, rogai por nós”

Quer seja esculpida ou pintada, a Virgem com o Menino sempre deslumbra. Três motivos levam a isso, enquanto o quarto, mais surpreendente, é carregado de lições.
Fonte: Lou Pescadou n° 251 – Tradução: Dominus Est
Naturalmente, toda mãe que carrega seu recém-nascido canta por si só o magnífico mistério da vida, ao qual ninguém pode permanecer insensível. Nela se cumpre a missão primordial e fundamental confiada à natureza do homem: transmitir a tão bela chama da vida. Eis aí a primeira alegria, perfeitamente natural, enquanto as demais são acessíveis apenas pela fé. Estas últimas são descobertas olhando, alternadamente, a mãe, depois o filho, e, enfim, o olhar que os une.
Sabemos que esta mãe é uma Virgem. Este imenso mistério só pode proporcionar uma grande alegria, aquela que produz esperança (Rm 12, 12). Maria, que sabemos ser imaculada, deu a vida, ainda que sempre virgem! No seio de um mundo universalmente manchado pelo pecado, uma nova Eva então se levanta, verdadeira mãe dos vivos (Cf. Gn 3, 20). Dela nascerá uma nova descendência (Cf. Gn 3, 15), livre do pecado. Mãe da esperança, aurora da salvação, essa Virgem mãe é verdadeiramente a causa de nossa alegria. Continuar lendo

Esta casa de Nazaré, templo de paz e do amor reabilitado, mostra-nos a forma mais pura de amor.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
Tudo começou com a Luz de Deus na alma deste grande Patriarca: José, filho de Davi, não tenhais medo de levar consigo Maria, tua mulher, porque o que nela nasce vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e tu lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de todos os seus pecados.
Que as luzes de Deus, quer sejam dadas no sono extático ou na vigília, iluminem até o âmago da alma, produzindo, ali, a certeza. A profecia de Isaías ilumina como uma paisagem escura atingida pelo sol.
José obedece sem hesitar. Acolhe Maria em sua casa, dando ao noivado, assim, a sanção definitiva do casamento. Exteriormente semelhante a todos os outros, o casamento acontece nas vielas de Nazaré. Ao cair da noite, com lâmpadas acesas e ramos de murta, o cortejo de jovens chega para buscar Maria da casa da Anunciação e conduzi-la, cem passos adiante, até a casa de José.
Semelhante à casa de Maria, esta inclui uma gruta em calcário, com uma janela de sótão com vista para o jardim – será a cela de Maria – e um anexo de alvenaria, utilizado como cozinha e oficina. Ao lado da bancada de trabalho havia uma esteira onde José descansava. Continuar lendo

Caros fiéis,
Nas missas de casamento, as feministas pulam em seus bancos quando ouvem a carta de São Paulo aos Efésios: “Mulheres, sejam submissas aos seus maridos como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como Cristo é a cabeça da Igreja, seu corpo místico, cuja também é o Salvador”. Mas não devemos nos esquecer de meditar no que vem a seguir: “Maridos, amai as vossas esposas como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela”. São Paulo estabelece um padrão muito alto para os esposos. Nosso Senhor morreu nos piores sofrimentos para salvar sua Igreja. Que esposa não gostaria de ser submissa a um marido assim?
O termo submissão é muitas vezes mal interpretado, como se fosse um tipo de escravidão. Nada poderia estar mais longe da verdade! Nosso Senhor é a cabeça; em outras palavras, aquele que dá a direção e os meios de salvação. Ninguém exerce sua autoridade legitimamente a menos que seja para o bem de seus subordinados.
A autoridade não pode ser inventada. Ela é recebida. O Filho é enviado pelo Pai. Os Apóstolos são enviados por Nosso Senhor. Os filhos recebem seus pais da Providência. Eles não os escolhem. Continuar lendo
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Carlos Mestre, do Priorado S. Pio X de Lisboa, no III Domingo depois da Epifania.
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Carlos Mestre, np Priorado S. Pio X de Lisboa, na Festa da Sagrada Família (12/01/25).

A liturgia não é uma questão de gosto pessoal. Nossas razões para amar a Missa de sempre são eminentemente mais profundas.
Fonte: L’Aigle de Lyon n° 377 – Tradução: Dominus Est
Existe uma relação necessária entre o culto e fé. A liturgia traduz o dogma em fórmulas, em gestos. Santo Agostinho afirma que a liturgia é a expressão pública de nossa fé. As festas litúrgicas são, de certa forma, um Credo recitado em um ano: a Natividade, a Paixão, a Santíssima Trindade, a Eucaristia… É através da liturgia que nos elevamos a Deus e que professamos a fé católica. A forma como rezamos diz muito sobre nossa fé. O Cardeal Journet disse: ” A liturgia e a catequese são as duas mandíbulas da tenacidade com que se arranca a fé”.
Não basta professar sua fé de forma privada. Nas palavras do Papa Pio XII: “ A liturgia é o culto público que o nosso Redentor presta ao Pai como chefe da Igreja. É também o culto prestado pela sociedade dos fiéis ao seu fundador e, através dele, ao Pai Eterno: é, numa palavra, o culto integral do Corpo Místico de Jesus Cristo, isto é, da Cabeça e seus membros. (1). A liturgia constitui uma função vital de toda a Igreja e não apenas de um determinado grupo ou movimento. A Igreja, como sociedade, presta o culto devido a Deus. Com efeito, o homem não é um elétron livre, nem os movimentos existentes nas paróquias são independentes. Pertencemos à Igreja e, por conseguinte, devemos rezar e professar nossa fé como membros desta sociedade que é a Igreja.
Por conseguinte, as regras litúrgicas só podem depender da autoridade da Igreja. Ela é a guardiã da fé. A Igreja recebe, então, a tarefa de zelar pela santidade do culto divino. As cerimônias, os ritos, os textos, os cantos estão sujeitos à autoridade da Santa Sé. Assim, os papas sempre acompanharam de perto os diferentes ritos, proibindo uns e permitindo outros. Entre os vários Dicastérios da Cúria Romana, existe um que rege a liturgia desde 1588: a Sagrada Congregação dos Ritos. Ela está envolvida na publicação de livros litúrgicos e na preocupação com a unidade litúrgica. Daí a sua vigilância atenta que evita abusos e desvios. Que nossos leitores fiquem tranquilos, uma reforma só é legítima na medida em que conduz ao bem comum. O Papa não pode fazer o que quiser com a liturgia. Continuar lendo

ATENÇÃO: NESSE MÊS DE JANEIRO HOUVE ALTERAÇÃO DO LOCAL DA MISSA E HORÁRIOS NO DOMINGO
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Prezados amigos, leitores e benfeitores, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Devido ao Acampamento da FSSPX para meninos agora em janeiro, que tem como sede o sítio/capela em Cravinhos, a Missão deste mês, extraordinariamente, ocorrerá na Av. Caramuru, 1014, Vila Virginia, Ribeirão Preto.
Pedimos que repassem essa informação o quanto antes aos amigos e parentes para que não haja confusão em relação ao local.
Para saber sobre os dias e horários, CLIQUE AQUI.
Com as férias, às vezes é difícil cumprir os horários, e a vida de oração pode ser prejudicada.
Fonte: Lou Pescadou n° 201 – Tradução: Dominus Est
Quando estávamos no primeiro ano do seminário, e as férias em família se aproximavam, nossos professores nos advertiam: as férias são um bom teste para mensurar o fervor. Longe da vida comunitária, sem parte dos serviços em comum, pode ser difícil manter uma vida de oração tão fervorosa como no seminário. Esta observação também pode ser feita a vocês, queridos fiéis. Com as férias, às vezes é difícil cumprir os horários, e a vida de oração pode ser prejudicada. Assim, para ajudá-lo a não colocar a oração de férias, gostaríamos de relembrar algumas verdades sobre essa “elevação de nossa alma a Deus”.
A primeira coisa a se convencer é que a oração é necessária. Em outras palavras: não pode não ser. É a respiração da alma. Respiramos para nos mantermos vivos. Rezamos para permanecermos unidos ao Autor da Vida. Entrentanto, uma objeção pode surgir na cabeça das pessoas: mas por que rezar, falar com Deus, fazer pedidos a Ele, já que Ele conhece tudo? O catecismo do Concílio de Trento responde. Ele diz que não somos animais sem razão, e que Deus não é uma abstração, um ser imaginário. É uma Pessoa, é nosso Pai. Portanto, é normal que seus filhos conversem com Ele. É claro que Deus poderia nos atender sem nenhum pedido, sem nenhuma oração. Mas se obtivéssemos tudo sem pedir, acabaríamos nos esquecendo do Deus para o qual fomos feitos. É por isso que Nosso Senhor Jesus Cristo diz: Devemos sempre orar (Lc 18, 1). E acrescenta um argumento decisivo, o da nossa fraqueza: Sem mim nada podeis fazer (Jo 15,5); vigiai e orai para não cairdes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mt 26,41).
O Papa Pio XII, em um discurso aos pregadores da Quaresma, disse em 1943: Ninguém pode, sem oração, guardar a lei divina por muito tempo e evitar uma falta grave. Porque a oração, diz o teólogo Garrigou-Lagrange, é o meio normal, universal e eficaz pelo qual Deus deseja que obtenhamos todas as graças atuais de que necessitamos. Lembremos que essas graças atuais são ajudas temporárias de Deus, para fazer o bem e evitar o mal. Continuar lendo
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. José Maria, no Priorado S. Pio X de Lisboa, na Festa do Santíssimo Nome de Jesus (05/01/25)

Assim como eles, sigamos a estrela da nossa fé.
Se a perdermos de vista, mantenhamos sempre o mesmo caminho.
Fonte: La lettre de saint Florent n° 301 – Tradução: Dominus Est
A chegada dos Magos ao presépio (Mt 2,1-12) inspirou numerosos pregadores. Em um sermão sobre a Epifania, o jesuíta Louis Bourdaloue (1632-1704) evoca a verdadeira sabedoria “que consiste em procurar e encontrar Deus”. No início, no progresso e no aperfeiçoamento de sua fé, os Magos encorajam-nos a acolher a graça e a perseverar, deixando-nos guiar pela sabedoria divina.
Responder ao chamado da graça
O Evangelho observa: “Vimos a sua estrela e viemos”. Assim que discerniram o chamado de Deus, os Magos puseram-se a caminho. “Enquanto uma nova estrela brilhava externamente em seus olhos”, uma “luz secreta” entrava em seus corações. Movidos pela graça, estes sábios respondem ao seu Deus que espera “louvores de todas as nações”.
A disposição desses homens contrasta com a falta de entusiasmo que manifestamos quando o Espírito Santo nos sugere um bom projeto, cuja realização atrapalharia nossos planos. A prontidão dos Magos em seguir a estrela destaca os atrasos “imprudentes e insensatos que levamos todos os dias no cumprimento das ordens de Deus e em fazer o que a graça nos inspira“ Continuar lendo

Essa série explora o conceito de transumanismo sob a perspectiva da filosofia tomista, analisando sua evolução histórica, fundamentos filosóficos e impactos éticos. O transumanismo, definido como uma ideologia voltada para superar as limitações biológicas humanas por meio de tecnologias avançadas, surgiu na década de 1950 e ganhou força nas últimas décadas, prometendo a criação de uma “humanidade aumentada” ou “pós-humana”. Essa visão, segundo seus defensores, busca eliminar o envelhecimento, ampliar capacidades intelectuais e físicas e, em última instância, alcançar uma forma de imortalidade tecnológica.
Do ponto de vista da filosofia tomista, a ideia central do transumanismo entra em conflito com os princípios fundamentais da natureza humana. Santo Tomás de Aquino enfatiza que a natureza possui uma ordem intrínseca que não pode ser alterada sem respeitar seus fins últimos, especialmente no que se refere à alma como princípio vital. Assim, qualquer tentativa de melhorar o corpo humano deve estar subordinada à sua finalidade.
Sermão proferido pelo Revmo. Pe. Carlos Mestre, no Priorado S. Pio X de Lisboa, no Domingo dentro da Oitava do Natal.

Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
Enquanto Deus parece nos conceder mais tempo, peçamos ao Espírito Santo que nos ajude a usar sabiamente os dias desse novo ano, segundo o conselho de São Paulo: “Façamos o bem enquanto temos tempo” (Gal 6, 10). A vida na terra prepara para a eternidade. Longe de desperdiçar nosso tempo, é importante que façamos bom uso dele para crescer em Cristo.
Dois olhares no tempo
As Sagradas Escrituras dissertam com lucidez sobre a brevidade da vida. O homem apenas passa pela terra, onde as provas o aguardam. “O homem nascido de mulher vive pouco tempo e está cheio de misérias. Como uma flor nasce e é logo cortada e foge como uma sombra e jamais permanece num mesmo estado” (Jó 14, 1-2).
Na realidade, como explica Bossuet, o tempo pode ser considerado de duas maneiras [1] . Em si mesmo, o tempo “não é nada, porque não tem forma nem substância “. Ele “desvanece em um movimento sempre progressivo, que nunca regride“. Ele não faz nada além de “passar” e ” perecer “. Mas se o homem prende ao tempo “algo mais imutável do que ele mesmo “, então esse tempo se torna “uma passagem para a eternidade que permanece “.
Além disso, continua o Bispo de Meaux, um “homem que teria envelhecido nas vaidades da terra ” não viveu realmente, porque “todos os seus anos foram perdidos“. Mas uma vida cheia de boas obras, por mais curta que seja, é eternamente benéfica. A riqueza de uma vida é medida não por sua longevidade, mas pelo valor de suas ações. A Igreja que honra a virtude do velho Simeão celebra também o martírio dos santos inocentes.
O tempo é precioso, conclui Bourdaloue, porque “é o preço da eternidade”. A salvação depende do tempo. Além disso, “não é somente para nós, mas ainda mais para Ele mesmo e para Sua glória, que Deus nos deu o tempo. Ele quer que o usemos para servi-lo e glorificá-lo” [2] . Continuar lendo